Às vezes dá-me para isto...
Sem pretensão alguma de ser crónica, nem tão pouco um diário...só um pouco de tudo e de nada, palavras com e sem sentido, desabafos, frustações, conquistas, vitórias,vontade de dizer alguma coisa...
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Às vezes parece uma quarentena
À tanto tempo que não publico nada neste blog que já nem sei se às vezes me dá para alguma coisa, se o à é com ou sem h, se o tempo passou e eu não dei conta. Fiquei parada a pensar no tempo, mas que tempo,o que passou e eu não dei conta, o que passou e eu vivi em piloto, o que passou e eu gostaria de ter aproveitado de firma diferente. Todas estas questões me atormentam e vagueiam sem resposta na minha mente. Sinto-me a navegar entre o passado e o presente num estrafego de emoções e uma vontade enorme de gritar o que me vai na alma. Quero gritar o que penso.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Visitantes indesejados
Nos últimos tempos fala-se muito em ter um animal cá em casa. O membro mais novo da família tem um pavor desmedido de todo e qualquer animal que se lhe apareça à frente. No entanto a falta de espaço leva-nos sempre a pensar duas vezes e a ponderar todos os prós e os contras, pois um animal doméstico, de quatro patas e peludo, por mais pequeno que seja, vai viver melhor se tiver espaço para se sacudir e coçar à vontade. A nossa vontade também é grande, mas temos que ser conscientes.
Como as dimensões habitacionais não permitem tal aventura, eis que surgem, sem ser convidados uns pequenos seres, para nos atazanar a todos.
Por várias vezes, já tivemos por cá exércitos de formigas, que insistiam em fazer o percurso entre a casa de banho e a cozinha. Tivemos que correr com elas à força. Não era o animal de estimação que queríamos.
A seguir e sem avisar apareceu uma formosa e bem constituída barata no armário da cozinha. Mais uma vez lá tivemos que a convidar a sair. Logo a seguir, uma amiga, ainda mais formosa que a outra, resolveu aparecer num quarto. Essa, mais emproada do que a outra, deu luta e não se deixou apanhar à primeira tentativa. Achámos que ainda passou uma semana de férias, à borla, cá em casa. Um belo dia, deu caras de novo, mais emproada ainda, achando que tinha arranjado uma residência permanente e depois de uma renhida batalha lá conseguimos pô-la a andar. Definitivamente, também não era este o animal de estimação que precisávamos.
O visitante que veio a seguir, apesar de inofensivo, causou o pânico por aqui. Uma simpática osga apareceu plantada na parede do corredor. Lá tivemos que a mandar pregar para outra freguesia. Pelos vistos, não gostou e convidou uma amiga para o tecto do quarto das crianças. Vassouradas, chineladas e depois de muitas "adas" lá demos conta do bicho que antes deve ter emitido ondas telepáticas às amigas e lá veio outra fazer sala na nossa despensa. Esta era de peso, não por ser grande, mas porque só a víamos de fugida e sempre no mesmo sítio. Até hoje não sabemos onde se meteu. Será que hibernou, emigrou ou simplesmente evaporou?
Um mistério que, assim que começar a fazer calor, vamos desvendar de certeza.
Ontem, vinda sabe-se lá de onde, uma simpática abelha resolveu aparecer na nossa cozinha. Um insecto muito empenhado e trabalhador, mas que não nos apetecia muito ter a sobrevoar as nossas cabeças. Lá corri com ela de novo. Não se deu por contente e veio logo outra a seguir que lá resolveu deixar a sua marca na perna do membro mais novo da nossa família. Depois de algumas lágrimas e de uma receita caseira, à moda antiga, a coisa lá melhorou. Pensando que o episódio tinha ficado por ali, enganaram-me mais uma vez e lá apareceu mais um batalhão de amigas para nos pôr os cabelos em pé. E agora? Será que temos um ninho nas redondezas ou na nossa janela? É o que iremos descobrir nas próximas horas. Talvez quem sabe ainda deixamos as amigas a viver por aqui, pois não é todos os dias que somos presenteados com tamanho símbolo de prosperidade, segundo dizem os peritos nestas coisas.
Como as dimensões habitacionais não permitem tal aventura, eis que surgem, sem ser convidados uns pequenos seres, para nos atazanar a todos.
Por várias vezes, já tivemos por cá exércitos de formigas, que insistiam em fazer o percurso entre a casa de banho e a cozinha. Tivemos que correr com elas à força. Não era o animal de estimação que queríamos.
A seguir e sem avisar apareceu uma formosa e bem constituída barata no armário da cozinha. Mais uma vez lá tivemos que a convidar a sair. Logo a seguir, uma amiga, ainda mais formosa que a outra, resolveu aparecer num quarto. Essa, mais emproada do que a outra, deu luta e não se deixou apanhar à primeira tentativa. Achámos que ainda passou uma semana de férias, à borla, cá em casa. Um belo dia, deu caras de novo, mais emproada ainda, achando que tinha arranjado uma residência permanente e depois de uma renhida batalha lá conseguimos pô-la a andar. Definitivamente, também não era este o animal de estimação que precisávamos.
O visitante que veio a seguir, apesar de inofensivo, causou o pânico por aqui. Uma simpática osga apareceu plantada na parede do corredor. Lá tivemos que a mandar pregar para outra freguesia. Pelos vistos, não gostou e convidou uma amiga para o tecto do quarto das crianças. Vassouradas, chineladas e depois de muitas "adas" lá demos conta do bicho que antes deve ter emitido ondas telepáticas às amigas e lá veio outra fazer sala na nossa despensa. Esta era de peso, não por ser grande, mas porque só a víamos de fugida e sempre no mesmo sítio. Até hoje não sabemos onde se meteu. Será que hibernou, emigrou ou simplesmente evaporou?
Um mistério que, assim que começar a fazer calor, vamos desvendar de certeza.
Ontem, vinda sabe-se lá de onde, uma simpática abelha resolveu aparecer na nossa cozinha. Um insecto muito empenhado e trabalhador, mas que não nos apetecia muito ter a sobrevoar as nossas cabeças. Lá corri com ela de novo. Não se deu por contente e veio logo outra a seguir que lá resolveu deixar a sua marca na perna do membro mais novo da nossa família. Depois de algumas lágrimas e de uma receita caseira, à moda antiga, a coisa lá melhorou. Pensando que o episódio tinha ficado por ali, enganaram-me mais uma vez e lá apareceu mais um batalhão de amigas para nos pôr os cabelos em pé. E agora? Será que temos um ninho nas redondezas ou na nossa janela? É o que iremos descobrir nas próximas horas. Talvez quem sabe ainda deixamos as amigas a viver por aqui, pois não é todos os dias que somos presenteados com tamanho símbolo de prosperidade, segundo dizem os peritos nestas coisas.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Há dias em que só apetece dizer não...
Hoje não sei se há dias não, se há fases não ou se a vida toda é um não. Há dias em que apetece dizer não a tudo e a todos e enfiar a cabeça sabe-se lá onde e ficar ali à espera que passe ou que não passe. Não apetece dizer nada, não apetece fazer nada e não sei bem porquê me apeteceu dizer isto. Nada acontece e quando tentamos nada acontece. O que anda, não anda como queremos que ande. Tudo parece lento, nada se move como queremos. Somos espectadores, expectantes à espera sabe-se lá do quê que tarda e que parece que não chega. Fazer e não acontecer. Fazer e acontecer sempre o contrário. Fazer bem ou fazer mal? Viver rodeado de pessoas que nos fazem sentir que somos nada, que acham que fazemos tudo mal, que não somos nada e que somos as piores pessoas e que não fazemos nada. Não me apetece dizer nada.
sábado, 2 de abril de 2011
Um saco de falsidade...
Já houve alturas em que gastei o meu tempo a pensar e a torturar-me sobre o comportamento e as atitudes de algumas pessoas. Bem, na verdade estou a ocupar o meu tempo agora a escrever isto, mas é que há coisas que me deixam verdadeiramente espantada. Porque é que algumas pessoas que se intitulam amigas conseguem ser tão falsas, dissimuladas, cínicas e pior ainda é porque carga de água continuam a aparecer no meu caminho? Será karma, serão os pensamentos que as atraem, será sinal de alguma coisa que está errada? Não sei...não faço a menor ideia. Há muito tempo que as meti todas num saco...mas de vez em quando vão aparecendo para dizer que existem. E quando elas aparecem eu não consigo ficar indiferente a tanta mediocridade e cinismo mascarado de simpatia.
terça-feira, 29 de março de 2011
Hoje é um daqueles dias...
Hoje é daqueles dias em que parece que nada se move, a não ser os meus pensamentos e mesmo assim parece que é preciso dar corda, com uma manivela velha e emperrada. Sinto que borbulham dentro de mim, sem direcção e sem rumo. Tenho a sensação que me consomem o corpo e a mente e que não os consigo controlar. É como se fosse um formigueiro em hora de ponta. Mas como se domesticam estes pensamentos? Hoje é um daqueles dias em que não há inspiração para nada...
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